Desenlace da fita aconteceu na tarde desta segunda (17), no principal encontro de negócios da cadeia produtiva do pescado
São Paulo, outubro de 2022 – Às 13h desta segunda (17), autoridades participaram da solenidade de abertura da 1ª Edição da SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA, principal encontro da cadeia produtiva do pescado na América Latina. Após o desenlace da fita no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo, o evento foi liberado ao público.
Estiveram na cerimônia inaugural Jairo Gund, Secretário Nacional de Aquicultura e Pesca, Francisco Matturro, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Abdala Jamil Abdala, Presidente da Francal Feiras, Valeska Ciré, head de produto da SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA, e Ricardo Torres, Diretor da Seafood Brasil.
“É muito importante esta ocasião, pois o Brasil é a bola da vez no mercado de pescado. O país está à frente nas tendências globais em relação à pesca sustentável. É um ambiente favorável para fazer novos negócios ou consolidar os já existentes. O evento está muito bem organizado, com players de peso. Acredito que terá um bom resultado e, daqui para frente, só entrará em crescimento”, comentou Jairo.
“O setor de pescado no Brasil precisa se equiparar ao de toda a América Latina. Nossos vizinhos exportam grandes volumes, com receitas astronômicas pela venda de pescado. Estamos proporcionando ao mercado brasileiro uma ferramenta para conectar os produtores, a indústria e os fornecedores com as demandas da América Latina para o pescado”, completou Ricardo.
Realizado pela Francal Feiras e a Seafood Brasil, a SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA – Feira Internacional de Comercialização e Tecnologia do Pescado reúne empresas produtoras de pescados frescos e congelados, distribuidoras, frigoríficos, importadores e a cadeia de maquinário auxiliar. Com mais de 70 marcas expositoras, que apresentarão seus produtos e soluções, a expectativa é de que o evento receba em torno de 4 mil visitantes.
Primeiro painel da Arena Talks destaca integração entre países da América Latina para evolução do comércio de pescados
Ponto comum da conversa foi a necessidade de tomar iniciativas para uma maior integração dos países produtores latino-americanos
O painel de abertura da SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA reuniu nomes de destaque para falar sobre perspectivas e desafios do mercado. Intitulado ‘A América Latina como um hub global de peixes e frutos do mar’, o bate-papo fez parte da programação do Seafood Talk Show, que promoverá encontros e debates no espaço Arena Talks nos três dias da feira, que vai de 17 a 19 de outubro, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo.
Para iniciar essa programação, foram convidados Eduardo Lobo, presidente da Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados) e da Câmara da Produção e Indústria de Pescados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carla Seain, subsecretária de Agricultura, Pecuária e Pesca do Ministério do Desenvolvimento Agrário da Província de Buenos Aires, e Cesar Pinzón, diretor-executivo da Fedeacua (Federação Colombiana de Agricultura).
Na mediação da conversa esteve Ricardo Torres, diretor da Seafood Brasil, que antes de iniciar o painel convidou o secretário nacional de Aquicultura e Pesca, Jairo Gund, a dizer algumas palavras sobre o tema. Em sua fala, Gund destacou a taxa de crescimento do setor de pesca e frutos do mar nos últimos anos, que foi superior a culturas tradicionais como a soja, o milho e o frango. “Ainda temos muitos desafios pela frente, especialmente com os efeitos da pandemia que ainda são sentidos pelo setor”, afirmou o secretário.
Em seguida, Torres abordou junto aos convidados a questão da importância e dos desafios para a integração do setor na América Latina. Lobo começou falando sobre a responsabilidade que o Brasil tem na produção de alimentos dentro de elevados padrões internacionais. “Temos que estar em linha com aquilo que o mundo espera, que é uma produção segura e atenta à sustentabilidade. E para isso o Brasil precisa muito estar integrado com os países produtores da América Latina. Precisamos pensar juntos o que produzir e como produzir para que o mercado se desenvolva de forma coesa”.
Em sua fala, Seain reforçou as principais ações que a Argentina realizou nas últimas décadas para estimular o setor de agricultura do país. A subsecretária contou como foram feitos avanços no rastreamento de produtos e nas medidas de sustentabilidade da produção local.
Já Pinzón trouxe a perspectiva colombiana, que desde o início estrutura sua produção com foco na exportação. Ele afirmou que hoje a Colômbia é o maior exportador de tilápia para os EUA, com uma projeção de crescimento superior a 23% em relação ao ano passado. “Atualmente, uma em cada duas tilápias consumidas nos EUA são colombianas”, afirma.
Com todos os relatos, o ponto comum da conversa foi a necessidade de tomar iniciativas para uma maior integração dos países produtores latino-americanos. “O planejamento estratégico não pode ser apenas de um país, tem que ser feito em bloco”, afirmou Lobo. “Se conseguirmos ter estratégias comerciais e de produção integrada no mercado de outras proteínas, nada nos impede de fazer o mesmo com os pescados e frutos do mar.”
Importado do Chile, salmão cai no gosto do mercado brasileiro
Com o consumo estimulado, Brasil é o segundo maior importador do produto chileno
Muito consumido principalmente na culinária japonesa, o salmão teve um painel próprio na SEAFOOD LATIN AMERICA. Mediada por Letícia Baptiston, a palestra reuniu palestrantes do Chile, segundo maior exportador mundial, e debateu o comércio e a produção do alimento, além de projetar as perspectivas do mercado, que está em alta no Brasil.
“Esta feira é muito importante para o mercado da América Latina, que merece um espaço deste nível. Temos que olhar com atenção para o mercado e traçar a melhor estratégia. No Chile, não pode faltar salmão e vemos um grande potencial no Brasil, que é nosso segundo maior importador, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Há um potencial tremendo de crescimento”, avaliou Max Dominguez, diretor administrativo regional da América Latina da AquaChile.
A proximidade com o Brasil facilitou o comércio com o Chile, que se tornou o grande parceiro brasileiro quando o assunto é salmão. A grande cadeia de restaurantes, presente principalmente nas grandes cidades, alavancaram o consumo do produto pelo consumidor final.
“Trabalhamos para assegurar qualidade ao pescado. É muito importante mostrar que a indústria tem se preocupado cada vez mais com isto. Com a pandemia, vimos que os aplicativos de entrega tinham pizza, hambúrguer e salmão. Isso nos ajudou bastante. A demanda do Brasil está muito boa, o consumo está estimulado”, disse Matías Cirano, gerente de mercado da América Latina da Cermaq.
Para deixar as águas do Oceano Pacífico e chegar com qualidade na mesa dos brasileiros, o salmão precisa passar por rigorosos processos. Tiago Dreher, gerente comercial da Komdelli, acredita que a logística é um dos grandes desafios para manter a expansão no mercado brasileiro. “Estamos em um país continental, com situações de infraestrutura que desafiam a distribuição. Buscamos por parceiros que garantam um bom serviço para chegar aos diversos pontos de venda. Queremos apresentar cortes práticos e popularizar o salmão, com cortes que atendam os diversos públicos”, ponderou.
Em seguida, Letícia também moderou outro painel com as presenças de Pablo Basso, gerente geral da Iberconsa Argentina, e Martinho Colpani, presidente da Cooperpanga e Colpani Pescados, debatendo as mesmas questões, desta vez voltadas ao comércio de peixes brancos.
Arena de Inovação APTA AgriFutura Pescado registra movimentação intensa
Espaço destaca novidades de startups e promove maratona de inovações de estudantes
Sorvetes à base de proteínas de tilápias têm gosto de peixe? Nem um pouco, descobriram os visitantes do Showcase de Startups, uma das atrações da Arena de Inovação APTA AgriFutura Pescado, espaço para novas tecnologias organizado na SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA.
Disponíveis em vários sabores, os sorvetes são destacados pela By Fish. “Criamos um processo que, por meio da aplicação de enzimas, transforma o pescado em proteína líquida inodora e de sabor neutro”, explica Ana Maria Silva, fundadora da startup paranaense. “Agora, buscamos investidores para dar escala comercial às sobremesas, assim como aos nossos enlatados de filé de tilápia, filé de pacu e rã”. Também participam do showcase as empresas Dupeixe, LEX, AQUi9, SAMPLE, POTIMARKET e Fishcode, todas com propostas inovadoras para agregar valor à cadeia de pescados e frutos do mar.
Outra atração do AgriFutura Pescado é a Maratona de Inovação do Pescado. “Até quarta-feira nós vamos desafiar alunos de três instituições federais a terem grandes ideias em dois eventos: a Gincana do Pescado e o Hackathon do Pescado. Será um momento muito inovador, com muitas ideias e dinâmicas. Todos são bem-vindos para acompanhar as iniciativas”, convida Marcelo Souza, diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto de Pesca (IP) – uma das entidades organizadoras da Maratona, ao lado do Instituto INNA ImC™ de Inovação Israelense e da Agência Paulista de Tecnologias do Agronegócio (APTA).
A Maratona de Inovação do Pescado será disputada por 12 equipes formadas por alunos da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), do Instituto Federal de São Paulo (SP) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Ambas as competições classificam três times para as finais, que acontecem na tarde da quarta-feira (19/10), no último dia da SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA.
IX SIMCOPE é realizado durante a SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA
Simpósio de Controle da Qualidade do Pescado visa garantir o melhor produto, desde a água até o prato
A nona edição do SIMCOPE acontece dentro da SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA. Realizado no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo, o Simpósio de Controle da Qualidade do Pescado terá palestrantes nacionais e internacionais para debaterem a segurança alimentar, a indústria do pescado e outros temas relevantes ao longo dos três dias de evento, entre 17 e 19 de outubro.
Pesquisadora científica no Instituto de Pesca e coordenadora do evento, Érika Furlan ressaltou a importância de estar ao lado da SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA neste ano. Para ela, a participação na feira aproxima o setor de pesquisa ao do mercado de peixe, o que ajuda muito para aprimorar e garantir a segurança do pescado, desde a água até chegar no prato do consumidor.
“Foi fundamental essa parceria. Além de prazerosa, ela nos deu mais segurança para essa retomada presencial depois de dois anos trabalhando online. Não estávamos com forças para reiniciar por ter uma equipe enxuta. Criamos esse simpósio para ajudar a academia a se aproximar do setor produtivo, fazendo com que os dois trabalhem de forma coesa. Em um evento de negócios, conseguimos uma participação maior do setor produtivo”, declarou.
O simpósio já existe há 17 anos e, neste ano, busca ajudar a construir um cenário para o consumo de produtos seguros e sustentáveis A ideia é trazer a qualidade na cadeia produtiva para o debate, mostrando como ela pode contribuir para que o consumo de pescado se dê num ecossistema favorável e sustentável, garantindo êxito e vida longa ao mercado.
“O setor, desde antes da pandemia, está mais atento à pesquisa. Tínhamos um regramento para a produção animal que era de 1952, que foi revisto em 2017. Sem pesquisa, não havia argumento para debater algumas regras. Temos muita coisa de outros países, mas sem respaldo para falar das nossas espécies. Esse regramento apontou a importância da pesquisa e, por meio dela, pudemos trazer o olhar do mercado”, comentou.
Entre os palestrantes desta edição, estão o Dr. Julián Blasco Moreno, do Instituto de Ciências Marinhas da Andaluzia, na Espanha, Julia Carlini, gerente de qualidade do Grupo Carrefour Brasil, e a Dra. Cecília Solis, da SERNAPESCA, do Chile.
Seafood Service Show começa com criações de mestres das periferias
Na programação de amanhã, 18, é a vez do atum e a gastronomia japonesa
Agenda de aulas-show com chefs de cozinha renomados da América Latina, a Seafood Service Show deu o pontapé inicial na SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA destacando receitas criativas de mestres das franjas da capital paulista, sob o tema “O pescado e as periferias”.
Tia Nice (Cleonice Maria de Paula), comandante do restaurante Organicamente Rango, da Vila Pirajussara, ofereceu aos espectadores a degustação de uma receita de cuscuz de tilápia com camarão. Por sua vez, o chef Edson Leite, fundador da escola Gastronomia Periférica, do Jardim Lapena, preparou o chamado “Bacalhau de Rua” – tilápia salgada e curada por sete dias. A carne, desfiada, foi servida acompanhada por purê de batata roxa.
Amanhã (18), o tema do Seafood Service Show é “Atum e a gastronomia japonesa”, com aulas-show do consultor César Calzavara, perito em qualidade de pescado, e a chef Nanci Emi Kawahito, sócia da Nagoya Sushi School. Um corte de atum especial, com cerca de 40 quilos, será levado ao evento e utilizado pelos especialistas no preparo de iguarias.
PROGRAMAÇÃO | Ao longo dos três dias de evento, a Seafood Show Latin America também vai oferecer mesas-redondas, painéis e debates abrangendo desde a indústria de processamento até a importação, varejo e food service. Confira abaixo alguns dos destaques da agenda.
A programação você confere no site: www.seafoodshow.com.br
Apoio institucional: ABCC – Associação Brasileira de Criadores de Camarão, ABIPESCA – Associação Brasileira das Indústrias de Pescados, ABRAPES – Associação Brasileira de Fomento ao Pescado, Abrasel-SP – Associação de Bares e Restaurantes, Instituto de Pesca, Peixe BR, SIPESP – Sindicato da Indústria da Pesca no Estado de São Paulo, BaresSP e Diefs – Distribuidores Especializados em Food Service.
Serviço
Seafood Show Latin America
De 17 a 19 de outubro – das 13h às 20h
Local:Pro Magno Centro de Eventos
Av. Profa. Ida Kolb, 513 – Jardim das Laranjeiras, São Paulo
Sobre a Francal Feiras
Promotora de eventos com capital 100% nacional, a Francal Feiras é um dos principais players do mercado de feiras de negócios e contribui não só para o desenvolvimento econômico e social dos diferentes setores em que atua por meio dos 12 eventos de seu portfólio, como também movimenta efetivamente a economia dos locais onde eles são realizados.
Movida pela mesma velocidade que afeta a sociedade de consumo e o ambiente de negócios, a Francal Feiras oferece ao mercado entregas inovadoras por meio de eventos que servem como uma importante plataforma de negócios, experiências, conexão e conhecimento para toda a cadeia produtiva. Com mais de cinco décadas de atuação, é referência no Brasil e reconhecida no exterior.
Sobre a Seafood Brasil
A Seafood Brasil é uma plataforma de comunicação destinada a aumentar o consumo e gerar negócios para os atores da cadeia produtiva do pescado. Inaugurada em 2013, conta com um portal, mídias sociais, plataforma de big data, eventos com a cadeia produtiva e uma revista com cinco edições anuais.
Mais informações para a imprensa:
Marcela Lage | Myrian Vallone | Teresa Silva
2PRÓ Comunicação
imprensa@francal.com.br